GLÂNDULA MAMÁRIA: aspectos morfológicos e fisiologia da secreção do leite

 
NARDES, A.P.P.; MORAES, I. A. Glândula Mamária: aspectos morfológicos e fisiologia da secreção do leite. Webvideoquest de Fisiologia Veterinária. 2019
 
 
SECREÇÃO DO LEITE
Segundo Klein (2014), a capacidade de os mamíferos nutrirem suas crias por meio da secreção do leite pelas glândulas mamárias durante o período inicial da vida pós-fetal tem dado a estes animais vantagens de sobrevivência. Ainda de acordo com o autor, as glândulas mamárias permitiram que os mamíferos fossem mais eficientes quanto à alimentação de sua prole, em função da estratégia reprodutiva dos mamíferos envolver a produção de um menor número de descendentes, comparada aos répteis, anfíbios e às aves.  Além disso, as classes de animais ovíparos, como os peixes, répteis e anfíbios, dependem de fatores ambientais favoráveis para alimentação da prole; dessa maneira, seus descendentes geralmente estão vulneráveis às intempéries da natureza
O leite é produzido pelas glândulas mamárias, e em quase todos os casos somente a fêmea produz leite. No entanto, segundo um trabalho realizado por pesquisadores da Malásia na metade da década de 1990, morcegos machos de uma espécie frugívora poderiam produzir e secretar leite (MOYES & SCHULTE, 2010).
 
  
Morfologia e fisiologia da glândula mamária
Várias características da glândula mamária são compartilhadas entre os mamíferos, contudo, os três grupos de mamíferos (monotremados, marsupiais, eutérios) diferem na complexidade da secreção e na estrutura anatômica da glândula mamária. A glândula mamária de monotremados consiste em túbulos contorcidos que ficam embaixo da pele na parte ventral da fêmea. Não há tetas ou mamilos para direcionar as secreções; o leite escoa por ductos na superfície dos pelos maternos. Os marsupiais têm uma glândula mamária mais complexa com tetas discretas. O filhote localiza a teta e a coloca na boca, o que faz com que a cavidade oral seja preenchida e mantém o filhote em uma única posição. Mamíferos eutérios possuem glândulas mamárias complexas que são rede de lobos agrupados em alvéolos, com ductos que terminam em uma teta externa. Ao contrário dos marsupiais os filhotes de mamíferos eutérios podem se prender e desprender à vontade (MOYES & SCHULTE, 2010).
Segundo Feitosa (2008); Bragulla & König (2004) citado por Araújo et al. (2012), sob o ponto de vista anatômico-microscópico, a glândula mamária é uma glândula sudorípara exócrina modificada, tubuloacinosas compostas com tipo secretório holomerócrino ou apócrino, separadas por tecido conjuntivo
A glândula mamária origina-se, embrionariamente, a partir do espessamento linear bilateral do ectoderma ventrolateral na parede abdominal, denominados de “linhas lácteas” ou “cristas 108 mamárias”. Nelas se formam os botões mamários que dão origem a porção funcional da glândula mamária (MORAES, 2016)
Já o parênquima ( ou células secretoras de leite) da glândula mamária se desenvolve via proliferação de células epiteliais que surgem dos cordões mamários primários. As unidades secretoras de leite fundamentais da glândula mamária são os alvéolos, estruturas ocas e circulares que são formadas por células as células epiteliais. Concomitantemente a este desenvolvimento, uma grande área de epitélio, o mamilo, que é a conexão externa para o sistema interno de secreção de leite, se desenvolve na superfície. Nos machos, embora os mamilos geralmente se desenvolvam, os cordões mamários primários subjacentes não se desenvolvem em tecido glandular substancial (KLEIN, 2014).
O sistema de ductos será responsável por fazer a conexão do mamilo com os alvéolos , permitindo que o leite passe da região de produção para a área de saída (mamilo). Os ductos podem se fundir de formas distintas dependendo da espécie animal. Em bovinos, caprinos e ovinos só há um ducto terminal por glândula, que possui uma única abertura pelo mamilo ou teta. Já nas éguas e porcas há dois ductos principais associados às aberturas, enquanto a cadela e a gata podem apresentar dez ou mais aberturas no mamilo, com cada abertura representando glândulas separadas (KLEIN, 2014). O diagrama a seguir retrata isso:
 
“Diagrama mostrando diferentes arranjos do sistema de ductos mamários.
A: vaca, cabra e ovelha. B: égua e porca. C: gata, cadela. D: cisterna na vaca e na cabra.
(Fonte: De Cowie AT: Lactation. In Austin CR, Short RV, editors: Reproduction in mammals, ed 2, vol 3, Hormonal control of reproduction, Cambridge, RU, 1984, Cambridge University Press.) – Cunningham tratado de fisiologia veterinária, Capítulo 39: A Glândula Mamária| Bradley G. Klein, PhD
 
 
Ainda segundo Klein (2014), vale ressaltar que tanto a vaca quanto a cabra possuem áreas especializadas para a  armazenagem de leite, denominadas cisternas, que estão localizadas na parte ventral da glândula e onde são drenados todos os ductos principais. Tal adaptação permitiu que a vaca, por exemplo, fosse capaz de sintetizar e armazenar maiores quantidades de leite do que seria possível, no entanto, a maior parte do leite presente no momento da ordenha está armazenada no sistema de ductos da glândula mamária.
Com base no descrito por Moraes (2016)  os alvéolos são agrupados em unidades conhecidas como lóbulos e cada um deles envolvido por um septo distinto de tecido conjuntivo. Tais lóbulos são agrupados em unidades maiores denominadas lobos, que são rodeados por septos de tecido conjuntivo. Além disso, os alvéolos são recobertos por células contráteis de natureza mioepitelial e que respondem ao reflexo de ejeção do leite. As células mioepiteliais também se localizam ao longo dos ductos. O esquema a seguir retrata os alvéolos e ductos que formam o sistema secretor de leite da vaca.
 
 
Fonte:http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/4383/material/20_secre%C3%A7ao_do_leite.pdf
 
 
A proporção parênquima secretor e tecido conjuntivo é controlada por mecanismo hormonal. Durante a lactação da vaca encontra-se maior proporção de parênquima do que de estroma, e fora da lactação (período seco da vaca), isto se inverte. Com exceção dos monotremados, os mamíferos apresentam tetas, normalmente pares, ligadas às glândulas mamárias (MORAES, 2016).
De acordo com Klein (2014) o número de pares nos animais domésticos varia. Geralmente encontramos um par em caprinos, equinos e ovinos; dois em bovinos; a sete a nove em suínos, e sete até dez em cadelas e gatas. Já a posição das glândulas mamárias varia de acordo com a espécie animal, sendo torácica nos primatas; estende-se por todo o comprimento do tórax e abdome em gatas, cadelas e porcas; e é inguinal em vacas, cabras e éguas. Nas espécies domésticas, como bovinos, caprinos, equinos e ovinos, os pares das glândulas mamárias estão proximamente posicionados entre si; a estrutura resultante é denominada úbere. Na vaca, por exemplo, dois pares de glândulas (quatro quartos) compõem o úbere.
 
 
Diferenças quanto à localização e o número de tetas
Espécies
Número de tetas
Localização das tetas
Primatas, morcegos, elefantes e baleias
2
Torácica
Cobaias
2
Inguinal
Cabras, ovelhas, éguas
2
Inguinal
Vacas e búfalas
4
Inguinal
 
Porcas
12-18
Tóraco-abdominal inguinal
Gatas
8-10
Tóraco-abdominal
Cadelas
8-12
Tóraco-abdominal inguinal
Canguru
1 (duas glândulas fusionadas)
No marsúpio
Ratas e coelhas
8-10
Tóraco-abdominal
Fonte: MORAES, I.A. Fisiologia da glândula mamária. http://www.uff.br/fisiovet/lactacao.pdf, abril de 2016.
 
 
Mamogênese
 
Na fase fetal, a glândula mamária origina-se do ectoderma, a partir do estrato germinativo. Durante o 35º dia de idade até 60º as duas linhas mamárias paralelas se formam; o desenvolvimento é igual no macho e na fêmea, e neste período ocorre a formação de ductos e cavidades. Ao nascimento todas as estruturas já estão formadas (COELHO, 2002).
 
O aparelho mamário do nascimento até a puberdade sofre pouco desenvolvimento e sua velocidade do crescimento mamário está de acordo com a velocidade de crescimento corporal (crescimento isométrico) até o início da atividade ovariana que precede a puberdade. Antes do primeiro ciclo estral o parênquima mamário começa a crescer a uma taxa mais rápida do que o corpo como um todo (crescimento alométrico), no entanto durante cada ciclo estral a glândula mamária é estimulada por hormônios (estrogênio e progesterona) e ocorre o crescimento associado com o alongamento e ramificação dos ductos mamários e desenvolve-se o sistema lobuloalveolar (MORAES, 2016).
 
Dessa maneira, de acordo com Klein (2014) a proliferação do sistema de ductos mamários tem início na puberdade. Sendo assim, o estrógeno e progesterna, resultantes da atividade ovariana cíclica terão papéis importantes. O estrógeno junto com o hormônio de crescimento e esteroides suprarrenais, será responsável pela proliferação do sistema de ductos. Já a progesterona, junto com a prolactina será responsável pelo desenvolvimento dos alvéolos na porção terminal dos ductos.  No entanto, apesar do desenvolvimento da glândula mamária ter início juntamente com o começo da puberdade, a glândula permanece relativamente subdesenvolvida até a ocorrência da gestação.
 
Como também afirma Araújo et al. (2012) citando Engelking  (2010) e Recce (2008) em sua revisão de literatura sobre os aspectos morfológicos e fisiológicos de glândulas mamárias de fêmeas bovinas “a maior parte do crescimento da glândula mamária se dá durante a gestação, em resposta às maiores concentrações hormonais de estrogênio (produzido também pela placenta de bovinos), progesterona, somatotropina e prolactina. Após três ou quatro meses de gestação, por ação do estrogênio, somatotropina e glicocorticóides, os ductos mamários se alongam novamente e os alvéolos proliferam-se e substituem o tecido adiposo, até então, em grande quantidade no estroma. Ao final do sexto mês, com efeitos adicionais do prolactina e do progesterona, observa-se um extenso desenvolvimento lobuloalveolar; com células que sintetizam e secretam leite ativamente”.
 
 
Hormônios envolvidos no crescimento da glândula mamária e no início da secreção de leite em uma rata hipofisectomizada ovariectomizada-adrenalectomizada.
(Fonte: De Lyons WR: Proc R Soc B 149:303, 1958. In Austin CR, Short RV, editors: Reproduction in mammals, ed 2, vol 3, Hormonal control of reproduction, Cambridge, RU, 1984, Cambridge University Press.) – Cunningham tratado de fisiologia veterinária, Capítulo 39: A Glândula Mamária| Bradley G. Klein, PhD
 
 
Lactogênese e Galactopoiese  
A lactogênese é o processo de preparação da glândula mamária para a produção de leite, em que ocorre a diferenciação e multiplicação das células alveolares mamárias. Já a galactopoiese é a manutenção da lactação que requer a conservação do número de células alveolares, intensa atividade de síntese celular e a eficácia do reflexo de ejeção do leite (MORAES, 2016)
Como descrito por Campos et al. (2005); Engelking (2010) e Reece (2008) citado por Araújo et al. (2012), durante esse processo haverá aumento na atividade enzimática nas glândulas mamárias e diferenciação das organelas celulares dos alvéolos. Dessa maneira, ocorrerão adaptações fisiológicas diversas, por meio de um controle endócrino no animal, com o objetivo de levar a produção de leite em detrimento a outras atividades metabólicas como o crescimento e atividade reprodutiva. Apesar disso, a homeostasia do animal deve estar garantida. Tal fato se justifica  pelas mudanças nas concentrações séricas hormonais do animal durante a lactogênese, favorecendo o suprimento de nutrientes para a glândula mamária em detrimento a outros tecidos.
Ainda de acordo com os mesmos autores, os principais hormônios requeridos para a mantença da lactação são: prolactina, somatotropina, insulina, paratormônio, adrenocorticotrópico (glicocorticóides) e tireoestimulante.
A prolactina desempenha um papel de suma importância na lactogênese ou secreção do leite. A mesma é inibida pela dopamina e estimulada pelo peptídeo vasoativo intestinal e é liberada em conjunto com a manipulação da teta, tanto por meio da amamentação quanto do processo de ordenha. Os estímulos sensoriais atribuídos ao teto são conduzidos ao hipotálamo, e a síntese e liberação da dopamina, são bloqueadas enquanto os neurônios no núcleo paraventricular são estimulados a produzir e liberar o peptídeo vasoativo intestinal. Dessa maneira, um pico curto de prolactina ocorre imediatamente após o início da retirada do leite e os valores referentes ao pico são normalmente atingidos 30 minutos após o estímulo inicial. Para a manutenção da lactação um pico de prolactina a cada 12 horas é suficiente. No entanto, a resposta da prolactina, avaliada em função da quantidade de hormônio liberada após a estimulação da glândula mamária, diminui à medida que o período de lactação avança (KLEIN, 2014).
 
 
Fonte:  Cunningham tratado de fisiologia veterinária, Capítulo 39: A Glândula Mamária| Bradley G. Klein, PhD
 
 
Como descrito por Greco e Stabenfelt (2008); Reece (2008); Rodrigues (2008) citado por Araújo et al. (2012) a somatotrofina (ou GH) é um hormônio hiperglicemiante que irá atuar aumentando a glicogenólise e favorecendo um maior aporte de glicose ao tecido mamário; também participa do metabolismo lipídico, promovendo a lipólise que leva a liberação de ácidos graxos livres na circulação sistêmica, do animal e aumenta a quantidade de ácidos graxos de cadeia longa no leite. Apesar de aumentar os valores séricos de cálcio, magnésio e fosfato; não modifica os níveis de mineral na secreção láctea.
Vale ressaltar, ainda, que segundo Boutinaud (2003) a somatotrofina influencia diretamente no equilíbrio entre células alveolares secretoras e células alveolares mortas por meio de sua ação na mitose celular em tecidos com células somáticas (apud ARAÚJO et al., 2012).
De acordo com Engelking (2010) a insulina apresenta efeito sobre o metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas; promovendo a entrada de glicose dentro de células do organismo, estimulando a glicogênese e lipogênese, além de desviabilizar enzimas que catalisam a glicogenólise. Ou seja, baixa as concentrações sanguíneas de glicose, ácidos graxos e aminoácidos e promove a conversão intracelular desses compostos em sua forma de armazenamento (apud ARAÚJO et al., 2012).
No entanto,  na espécie bovina, de acordo com Campos et al. (2005); Greco e Stabenfeld (2008); Reece (2008) citado por Araújo et al. (2012) a glândula mamária utiliza glicose, acetato, β-OH butirato e triglicerídeos de forma independente da insulina. Desta forma, no início da lactação, onde a produção de leite é alta, as concentrações de insulina são baixas uma vez que as células alveolares mamárias necessitam de mais glicose, logo as concentrações aumentam gradativamente até o fim da lactação (quando a produção de leite é baixa e as células alveolares mamárias não necessitam da mesma quantidade de glicose que anteriormente).
Segundo Engelking (2010) o paratormônio é um hormônio peptídico produzido pelas células da paratireóide liberado para manter a homeostasia mineral sérica do organismo. Dessa maneira, em virtude do elevado conteúdo de cálcio no leite, a concentração de 1,25 diidroxicolecalciferol (vitamina D em sua forma ativa) aumenta durante a lactação (apud ARAÚJO et al., 2012).  De acordo com  Greco e Stabenfeldt (2008); Reece (2008)  citado por Araújo et al. (2012) o paratormônio apresenta o efeito secundário de converter a vitamina D em sua forma ativa que estimula a absorção de cálcio pelos enterócitos, além disso, ele apresenta ação direto sobre o metabolismo de cálcio nos ossos; promovendo atividade aumentada de osteoclastos, que aumenta a liberação de minerais para circulação e diminui a atividade osteoblastos, evitando o uso de minerais séricos para síntese de matriz extracelular óssea, age também nos túbulos contorcidos dos rins para aumentar a absorção de cálcio.
De acordo com  Greco e Stabenfeldt (2008); Engelking (2010) citado por Araújo et al. (2012) o glicocorticóide cortisol é um mediador de metabolismo intermediário que estimula a gliconeogênese hepática e aumentando os níveis de glicose sanguínea; inibe a captação e metabolismo de glicose principalmente em músculo e células adiposas; além de aumentar a taxa de lipólise. Desta forma, disponibiliza mais glicose e ácidos graxos para síntese láctea.
Segundo Campos et al. (2008);  Greco e Stabenfeldt (2008); “A maior concentração de cortisol encontra-se durante a segunda semana de lactação; onde, além de participar do metabolismo de carboidrato e lipídico, induz a diferenciação do retículo endoplasmático rugoso e do aparelho de Golgi das células alveolares”  (apud ARAÚJO et al., 2012).
Já o hormônio tireoestimulante, de acordo com Colodel (2005); Nascimento, Vieira e Silva (2006), atua diretamente nas células da glândula tireóide estimulando a produção de colóide e liberação dos hormônios tireóideos (tetraiodotironina – T4 e triiodotironina – T3)  (apud ARAÚJO et al., 2012).
Segundo Leite et al. (2007) tais hormônios tireóideos além de participarem do desenvolvimento da glândula mamária, aumentam a síntese e a secreção de algumas proteínas do leite, como a alfa-lactoalbumina. É importante ressaltar que para a atuação do hormônio do crescimento (GH) e da prolactina (PRL), é essencial a participação dos hormônios tireoidianos. O GH, a PRL e a T4 aumentam a atividade da 5’desiodase na glândula mamária, enzima que converte a tiroxina (T4) em triiodotironina (T3), forma metabolicamente ativa do hormônio tireoidiano (apud ARAÚJO et al., 2012).
 
 
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Referências Bibliográficas.
ARAÚJO, G.D. et al. Aspectos morfológicos e fisiológicos de glândulas mamárias de fêmeas
bovinas – revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 6, N. 36, Ed. 223, Art. 1478, 2012.
COELHO, H. E. Patologia Veterinária. 1 ed. São Paulo: Editora Manole, 2002.
KLEIN, B. G. Cunningham tratado de fisiologia veterinária. 5. ed. Rio De Janeiro: Editora Elsevier, 2014.
MORAES, I.A. Fisiologia da glândula mamária. Disciplinas Fisiologia Veterinária I e II Universidade Federal Fluminense, 2016. Disponível em:<http://www.uff.br/fisiovet/lactacao.pdf>. Acesso em: 20 de agosto de 2019.
MOYES, C.D; SCHULTE, P.M. Princípios de Fisiologia Animal. 2. Ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2010.
 
 
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