PAPEL DA PELE NA TERMORREGULAÇÃO

Edmundo Rodrigues – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

 

Para tentar manter a temperatura corporal na zona de conforto, os animais expostos a altas temperaturas se prostram, se abrigam da radiação solar sob coberturas que proporcionem sombras, procuram lâminas de água ou terrenos úmidos onde se espojam, diminuem a ingestão de alimentos, aumentam a ingestão de água, bem como aumentam os batimentos cardíacos, a circulação periférica e a taxa de respiração e de sudorese.
Através da sudorese o animal perde calor para o meio através da evaporação do suor. Entre os mecanismos de perda evaporativa de calor, a sudorese é mais importante nas espécies maiores, como bovinos e equinos, e a respiração ofegante é mais importante nas espécies menores como cães e ovinos. Aves não possuem glândulas sudoríparas e por isso sua principal forma de perda de calor é pela superfície do trato respiratório.
No caso dos suínos expostos a altas temperaturas, a perda evaporativa de calor que prevalece é através da evaporização da água pelo trato respiratório, uma vez quea evaporação do suor pela pele é praticamente insignificante pois os suínos possuem muitas glândulas sudoríparas afuncionais.

 

(Este texto é parte do artigo disponibilizado no endereço: http://www.ufrrj.br/institutos/it/dau/profs/edmundo/Cap%EDtulo3-Homeotermia.pdf)

 

Referência Bibliográfica
SWENSON, M.J.; REECE, W.O.; Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ, Editora: Guanabara Koogan, Cap.55, p.887-889, 1996.
RODRIGUES, Edmundo., Conforto térmico das construções. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

 

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